Julie e Julia

Julie e Julia narra a forma com que Julie aprendeu a cozinhar se utilizando dos livros de Julia Child. Aliando-se gastronomia e as novas tecnologias, Julie mantinha um blog com todas as histórias relacionadas as receitas por ela produzida. O filme dá forte ênfase no paralelo entre a história atual, ocorrida por Julie, e aquela ocorrida cerca de 40 anos antes, com a vivência de Julia.
A história é requintada ao se narrar as frustrações de Julie ao trabalhar como atendente de telemarketing em uma empresa da área de saúde, a qual acabava por sofrer com as histórias e reclamações provenientes dos clientes. Ao mesmo tempo em que ela se encontrava frequentemente com suas amigas, as quais tinham uma vida “melhor que a dela” e, por essa razão, sentiam pena dela.
Julie havia estudado para ser escritora, mas nunca havia chegado perto de terminar o seu livro. Estava totalmente desmotivada e ao “invejar” uma de suas amigas, a qual tinham um blog sobre a própria vida pessoal, se propôs a fazer as 524 receitas do livro de Julia Child em um ano (365 dias). A escolha se deu, pois ela possuía uma paixão pela vida de Julia, pelo fato desta ser engraçada, persistente e determinada.
Com isso a história vai passando com suas tentativas de acertar as receitas, e no geral tudo corre bem, mas é claro que algumas dão algum trabalho maior, como, por exemplo, desossar um pato, fazer ovos poche e até cozinhar uma lagosta viva. Nesse tempo muita coisa acontece e seu blog começa a ter muitos leitores. O que a leva a se viciar e ficar obcecada em fazer as receitas para escrever no blog, o que acaba por gerar grandes problemas com o marido, que por sinal sempre a apoiou, mas que acaba por sair de casa por uma noite.
Em paralelo a história de Julie, a história de Julia é contada. Julia é mulher de um burocrata americano que vai a serviço para a França. Ela se encanta com a cidade e quer fazer algo de útil. Tenta aprender a fazer chapéus e várias outras coisas. Por fim ela resolve entrar para o Le Cordon Bleu, importante escola gastronômica francesa. Lá ela encontra preconceito por parte da “diretora”, mas mesmo assim começa o curso que acaba mudando sua vida.  Ela se apaixona mais ainda pela gastronomia francesa e, conforme vai se apaixonando, conhece duas moças que tentam escrever um livro de culinária francesa para americanas, pois ainda não existia nenhum. As duas convidam Julia para ajudar a editar o livro, e elas acabam tendo que fazer uma mudança enorme.
Devido a alguns problemas burocráticos com o governo dos Estados Unidos, os dois precisam voltar para sua terra natal. Com isso, Julia começa a se dedicar ainda mais ao livro.  Lá quase desiludida quanto a uma possível publicação ela é surpreendida por uma editora que tem interesse em seu livro. E assim o livro Dominando a Arte da Culinária Francesa é publicado.
Voltando para a história de Julie, seu blog se populariza muito rápido e isso atrai diversos jornalistas. É marcado então um jantar com Judith Jones, uma senhora idosa, de uma editora muito famosa, pena que o jantar é frustrado devido a uma grande chuva, que impede a senhora de ir.
No final do filme a Julie recebe uma ligação que a abala, pois é lhe dito que Julia Child não aprecia o que a Julie está fazendo. Após ela analisar o porque de ser apaixonada por tudo que estava fazendo e do porque ela adorava Julia Child, Julie decide escrever um livro.
 Durante todo o filme há um apreço a gastronomia, ao sabor, e a dedicação para se obter a perfeição. Uma das coisas que me marcaram no filme foi que em várias cenas é mostrada a importância da manteiga e o seu sabor incomparável que modifica e faz de um prato comum algo especial. No final do filme, Julie e seu marido visitam a casa de Julia Child a qual virou um museu, e ela, simbolicamente, deixa uma manteiga em uma mesinha para Julia. Apesar de todas as grandes receitas mostradas no filme, o que mais me chamou a atenção foi a simples manteiga. Tenho que admitir, também sou apaixonada por ela. 



A manteiga é rejeitada por muitos por causa da gordura saturada, e acabam optando por margarina, mas em preparações em que é necessário o aquecimento, é mais saudável a manteiga, pois a margarina, é feita através de hidrogenação e isso leva a formação de gorduras trans que faz mais mal que a saturada. Em margarinas de grandes marcas o processo de hidrogenação é bem preparado e controlado e é quase irrisória a formação de gordura trans, mas a margarina foi feita para ficar refrigerada, e quando aquecida fica predisposta a formação de gordura trans. Portando no uso culinário/gastronômico, a menos que seja usada margarina fria, é melhor usar a manteiga. E que bom por isso, pois tem um sabor! Por isso resolvi fazer manteiga!
Existem dois jeito de fazer: o primeiro é com nata, e o segundo é com creme de leite fresco. Foi esse segundo que escolhi:

Creme de leite fresco;
Sal (opcional).

É só bater o creme de leite fresco na batedeira, e continuar a bater apos dar o ponto de chantitly, depois de um tempo começará a soltar um soro e a manteiga ficara separada e pronto. Achei super fácil, mas por um momento achei que não ia virar . 
Adicionei um pouco de sal, empacotei com papel manteiga e pus na geladeira para endurecer. Comi com pão francês hoje no lanche da tarde. Ficou muito boa mesmo!









Bom, outro dia faço a com nata para sentir a diferença. Bjus

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...