Ratatouille

A história é sobre um ratinho, seu nome é Remy e ele vive na cidade de Paris e sonha em se tornar um grande Chef. Pena que sua família não aprova essa ideia, e é claro, por ele ser um rato tudo fica mais complicado. Ele sempre visita às cozinhas e, logicamente, é expulso delas. Em uma dessas visitas, ele resolve ir ao restaurante do seu ídolo gastronômico, Auguste Gusteau (que infelizmente havia morrido recentemente). Lá ele conhece Linguini, um ajudante atrapalhado que não sabe cozinhar nada e quer manter o emprego a qualquer custa. Ambos, depois de um pequeno probleminha, por um deles ser um rato, formam uma parceria: o ratinho cozinha controlando o menino de dentro do seu chapéu.
É bonito ver a paixão pelo sabor a mistura de aromas, que Remy adora. Durante o filme há alguns imprevistos com a família de Remy que acaba atrapalhando a parceria. Todos do restaurante têm medo da crítica gastronômica de Anton Ego, o qual tem um papel muito interessante nesse filme, pois sua cara de bravo e de maldoso é removida no final, com a apresentação do prato mais famoso do mediterrâneo e que deu origem ao nome do filme: Ratatoulle. O crítico se espanta e se delícia com o prato, que ele não sabe que foi feito pela Collete, Linguini, Remy e sua família de ratos.
É importante notar a parte em que o Anton Ego entra na cozinha para conhecer o cozinheiro que conseguiu surpreende-lo e descobre que esse era um rato. Depois de tudo isso, o restaurante é inevitavelmente fechado, mas tem uma ótima crítica publicada no jornal. Ao final do filme nós vemos que os amigos, Remy, Linguine e Collete montam um restaurante com o nome de Ratatoulle.
Um filme lindo e interessante, que tem como ideia principal que “qualquer um pode cozinhar”, não porque qualquer um pode ser um cozinheiro, mas acreditando que um cozinheiro pode surgir de qualquer lugar. Uma grande lição aprendida aqui é a de que a verdadeira crítica gastronômica é aquela que não analisa nomes ou históricos dos cozinheiros, mas que simplesmente se deixa levar pela mesma paixão demostrada por Remy, pelos aromas e sabores das maravilhosas combinações.
É muito interessante saber que o prato Ratatoulle surgiu na Europa na época da guerra, e por falta de comida era feito com carne de rato no lugar de berinjela, depois com o tempo, foi adaptado devido a não mais se precisar comer carne de rato. Não tenho certeza se essa história é verdade, mas foi um professor meu que contou. Bom, de tanto ouvir falar desse tal Ratatoulle, resolvi arriscar. Nem gosto de beringela, mas não temos que gostar de tudo mesmo. Essa receita não tirei de um lugar específico, existem varias receitas com pequenas alterações, resolvi fazer de acordo com o vídeo abaixo, mas as quantidades foram alteradas.


2 cebolas
7 tomates
2 abobrinhas italianas
1 beringela grande
1/4 pimentão verde
1/4 pimentão vermelho
3 dentes de alho
sal e pimenta do reino QB
manjericão fresco QB
azeite de oliva QB
alecrim e tominho QB

Começar cortando a berinjela em rodelas finas e deixando de molho na água. Cortar também  a abobrinha, o tomate e 1 e 1/2 cebola. Cortar o pimentão em cubinhos, cortar o restante da cebola e o alho brunoase, e fazer 4 tomates concassé. Aquecer o azeite de oliva, colocar cebolas brunoase, o alho e o pimentão. Juntar os tomates concassé, colocar o alecrim, o tomilho e o manjericão. Quando o tomate estiver com aroma perfumado colocar em um mixer e bater tudo. Voltar ao fogo e deixar engrossar mais. 
Agora é só colocar esse molho no fundo de um refratário, e colocar uma rodela de berinjela, de cebola, de abobrinha e tomate, e assim por diante, de fora a fora. Salpicar o sal, e a pimenta. Jogar alguns fios de azeite, cobrir com papel manteiga e levar ao forno por 40 minutos. E está pronto nosso Ratatouille! 


Eu até que gostei, o aroma fica muito bom, mas eu não aprecio beringela. Para quem gosta, é uma ótima dica, e muito fácil e barato de preparar. 

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